terça-feira, 23 de setembro de 2014

sem título



Eu prefiro os dias quentes, porque são do meu jeito. Prefiro suar, deixando cair as gotas ardidas das sensações vindas do centro da terra. Prefiro estar nesta terra habitada por nós; sentir a erupção vinda do núcleo explodindo e queimando tudo que toca. Prefiro não me refrescar, pois o gelo é sem graça e acaba quando derrete. E essa chama só aumenta a medida que os meus vendavais alimentam suas labaredas.

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